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“A paz não está na
agenda de Sharon”. Foi assim que Musa Odeh, embaixador
da Palestina no Brasil, resumiu as perspectivas de um
ponto final no conflito entre seu país e Israel.
Discursando na noite de ontem em sessão pelo Dia
Nacional de Solidariedade ao povo palestino, Odeh reforçou
o que podia ser visto nas fotos no hall de entrada da
Assembléia Legislativa: a imagem de um Estado tomado
pela guerra.
Na Palestina, uma área menor que Florianópolis,
podem ser encontrados até duzentos e setenta e
quatro pontos militares. Para quem vive perto da fronteira
com Israel, a situação é ainda pior:
apenas quinze quilômetros separam os exércitos
em guerra. “É como se fosse uma grande prisão”,
afirma Odeh, “onde não se pode andar de quadra
até a outra sem estar autorizado”.
Sobre os conflitos que o seu Estado vive, o embaixador
disse ainda que é uma luta legal e permitida praticada
contra seus inimigos, aos quais ele acrescentou os Estados
Unidos e “seu interesse pelo petróleo do
oriente-médio”. À respeito, Serge
Goulart, presidente do Comitê de Solidariedade ao
Povo Palestino, foi ainda mais longe, acrescentado à
lista de adversários palestinos a ONU e os aliados
americanos. Sobrou também para a imprensa que,
segundo Goulart, é responsável por estereótipos
negativos como o de que a Palestina é “um
Estado de loucos, feito apenas de homens-bomba”.
Na mesma linha crítica, a deputada estadual e senadora
eleita Ideli Salvatti reiterou seu apoio aos palestinos.
Esse apoio fez com que ela recebesse reclamações
por e-mail de que é uma contradição
ajudar os outros antes de ajudar a si mesmo. Respondendo
a isso, a petista disse que “a fome não tem
nacionalidade, e portanto vamos ajudar, sim, aqueles que
mais precisam”. Fazendo coro à colega de
partido, o deputado Afrânio Boppré, organizador
da sessão, citou o Contestado, a Revolução
de 30, de 64 e outras pra dizer que “nenhum desses
momentos e resistências se compara à situação
atualmente vivida por eles, palestinos”. Quem viu
as fotos no hall, principalmente aquelas com um aviso
por cima sobre o seu conteúdo, não teve
dúvida disso.
O Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino foi
fundado em abril do ano passado. Com aproximadamente cinqüenta
integrantes, o comitê está recebendo doações
para enviar à Palestina. Leite em pó e material
escolar – principalmente caderno e lápis
– podem ser entregues na Rua Jerônimo Coelho,
81, no centro de Florianópolis, até o fim
do ano.
Maiores informações pelo telefone 222-5448
com Kader. |
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