Na adolescência, foi presidente do grêmio do Liceu de Humanidades, em Campos. Durante a militância estudantil, aproxima-se do antigo Partido Comunista Brasileiro (PCB). O apelido “Garotinho” surgiu durante a profissão, por ser jovem. Começou a trabalhar em rádio em meados da década de 70, quando conseguiu ganhar popularidade, como jornalista, locutor esportivo e apresentador de programas populares. Em 1982, disputa uma vaga para a Câmara Municipal de Campos, mas não se elege por conta da pouca representatividade do PT, partido que ajudou a fundar na cidade, em 1980. Em 1983, deixa o PT. Filia-se ao PDT e é eleito deputado estadual em 1986. Em 1988, Garotinho conquista a Prefeitura de Campos. Em 1993, assume a Secretaria de Agricultura, no governo de Leonel Brizola. Em 1994, perde a disputa pelo governo do Estado. Durante a campanha, sofre um grave acidente de carro e adota a religião evangélica. Em 1996, é eleito novamente prefeito de Campos. Em 1998, deixa o cargo e ganha a disputa para o governo do Rio. Rompe com o PT no meio do mandato, partido ao qual pertence a vice, Benedita da Silva. Em 2000, Garotinho deixa o PDT e vai para o PSB. Entre suas propostas estão a criação de um Ministério da Segurança Pública e a modificação do Código Penal.

Nasceu em Pindamonhangaba (SP), mas se mudou aos quatro anos de idade, com sua família, para Sobral, no sertão do Ceará, onde o pai foi prefeito. Foi aprovado em primeiro lugar no vestibular para a Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC) em 1976. Na universidade, trabalhou como monitor concursado de Direito Constitucional, na cadeira do professor Paulo Bonavides. Depois de formado lecionou nas universidades de Fortaleza (Unifor) e Vale do Acaraú (UVA), em Sobral. Fez especialização na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Seu orientador foi Roberto Mangabeira Unger, o “guru” do plano econômico de Ciro. Em 1982, com 24 anos, Ciro elege-se deputado estadual pelo PDS e é reeleito em 1986 pelo PMDB. Chega à prefeitura de Fortaleza em 88 e ao governo do Estado em 1990 (desta vez no PSDB), aos 32 anos, sendo o mais jovem governador da história. Deixa o cargo em setembro, para assumir o Ministério da Fazenda a pedido do presidente Itamar Franco. Era o meio do Plano Real. Em 1998, candidata-se à Presidência da República pelo PPS e fica em terceiro lugar, com cerca de 10 milhões de votos. Entre as propostas já apresentadas estão a regularização da posse de terras nas periferias das grandes cidades, a redução do imposto de renda de pessoa física e a promoção da autonomia universitária.

Nasceu em Garanhuns, Pernambuco, onde ficou até os 7 anos, quando migrou com a família para o litoral paulista, onde o pai trabalhava. Com 14 anos, abandona os estudos e começa a trabalhar em uma metalúrgica em São Bernardo do Campo. Fez o curso de torneiro mecânico no Senai de 1961 a 1963. Ingressa na vida sindical levado pelo irmão mais velho, o “Frei Chico”. Torna-se líder do movimento em 1975, elegendo-se presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema. Em 1978, é reeleito e comanda uma série de greves e paralisações que se estendem até 1979.
Em 1980, participa da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT). No mesmo ano, lidera mais uma greve reunindo 140 mil metalúrgicos, é afastado da direção do partido pelo governo e preso pela ditadura. Fica 31 dias detido no Departamento de Ordem Política e Social (Dops). Em 1982, fica em quarto lugar na disputa pelo governo paulista. Em 1986, foi o deputado federal mais votado em São Paulo. Em 1989, perde a Presidência da República para Fernando Collor de Mello (PRN). Nas eleições de 1994 e 1998, é derrotado por Fernando Henrique Cardoso. Entre suas propostas estão a instituição da renda mínima, manutenção da CPMF, a valorização da produção cultural nacional o deslocamento do eixo do programa governamental para o social, ao invés da economia.

Foi presidente da União Nacional dos Estudantes entre 1963 e 1964. Perseguido pelo governo militar, ficou exilado por 14 anos, a maior parte deles no Chile. Em Santiago, Serra especializou-se em Planejamento Industrial, e fez mestrado em Economia na Universidade do Chile, onde lecionou entre 68 e 73. Em 74, foi para os Estados Unidos, onde fez mestrado e doutorado em Ciências Econômicas na Universidade de Cornell. Voltou ao Brasil em 1978, depois da Anistia. Cinco anos após ter retornado do exílio, assumiu a secretaria de Planejamento do Estado de São Paulo. Permaneceu ali até 87, quando foi eleito deputado federal pelo PMDB. Em 1988, ao lado de oito senadores, como Fernando Henrique Cardoso e Mário Covas, e de 40 deputados, participou da fundação de PSDB. Em 1990, foi candidato à reeleição e teve 340 mil votos - a maior votação de São Paulo e a segunda do Brasil. Em 94, elegeu-se senador por São Paulo. Em 95, assumiu o ministério do Planejamento e Orçamento. Em 98, foi para o Ministério da Saúde. Entre as propostas apresentadas está a criação dos Ministérios da Segurança Pública e do Comércio Exterior.