|
Zero
comemora 20 anos!
Conheça sua história. |
|
|
|
Entre
em contato com a gente.
Envie sua mensagem. |
|
|
 |
Zero
garante verba para semestre 2002/2. |
|
|
JORNALISMO
- UFSC
Leia. Recomende aos amigos.
|
|
|
 |
O
militante islâmico acusado de ser o mentor do seqüestro
e assassinato de Daniel Pearl, correspondente do Wall Street
Journal, foi condenado à morte e seus três
cúmplices, a prisão perpétua, no dia 15
de julho, no Paquistão. “Veremos quem morre primeiro,
eu ou as autoridades que prepararam a pena de morte para mim”,
respondeu, em tom desafiador, o britânico Ahmed Omar Saeed
Sheikh ao juiz Ashraf Ali Ahah, na prisão de Hyderabad.
Saeed acrescentou que “Alá, o todo-poderoso”
irá se vingar e que a Jihad (guerra santa) continua.
Os condenados também vão pagar uma multa coletiva
de cerca de US$ 32 mil que será entregue à viúva
de Pearl e seu filho recém-nascido. Outros sete suspeitos,
incluindo os que cometeram o assassinato, continuam foragidos.
O jornalista americano desapareceu em 23 de janeiro, em Karachi,
quando investigava a ação de grupos extremistas
paquistaneses e sua possível ligação com
o britânico Richard Reid, preso e acusado, nos Estados
Unidos, por tentar detonar explosivos escondidos em seu tênis,
durante um vôo entre Paris e Miami, em dezembro. De acordo
com a promotoria, Saeed montou uma emboscada para Pearl prometendo
lhe arranjar uma entrevista com um clérigo islâmico.
Pearl foi decapitado e as cenas, gravadas em vídeo pelos
assassinos, foram divulgadas poucas semanas após o seqüestro.
A polícia paquistanesa está realizando testes
de DNA em um corpo encontrado numa favela de Karachi, em maio,
para verificar se realmente é do repórter.
O condenado, nascido na Grã-Bretanha, é ex-estudante
da London School of Economics. Os outros três cúmplices
de Saeed – Salman Saqib, Fahad Naseem e Shaikh Adil –
foram sentenciados na prisão de alta segurança
onde se realizou o julgamento e para onde haviam sido transferidos
desde Karachi, por razões de segurança. Seus advogados
prometem apelar da sentença.
As autoridades paquistanesas esperavam uma reação
violenta por parte dos extremistas islâmicos, já
revoltados pelo apoio do presidente Pervez Musharraf aos Estados
Unidos, na luta contra o terrorismo. Os EUA queriam a extradição
de Saeed para investigar suas ligações com a Al
Qaeda, mas o pedido foi recusado. Há suspeitas de que
isso não tenha ocorrido porque o militante britânico
poderia falar aos americanos sobre as ligações
entre a Al Qaeda e a organização de inteligência
do Paquistão.
Para saber mais:
http://www.consumptionjunction.com/feat/cc/detail.asp?ID=9833 |
|
Se você tiver algum problema
ao navegar nesta página envie um email para
zero@cce.ufsc.br.
|
 |
Visite
a geleria de capas do jornal impresso e conheça um
pouco
mais da história do Zero.
|
|
|