|
Zero
comemora 20 anos!
Conheça sua história. |
|
|
|
Entre
em contato com a gente.
Envie sua mensagem. |
|
|
 |
Zero
garante verba para semestre 2002/2. |
|
|
JORNALISMO
- UFSC
Leia. Recomende aos amigos.
|
|
|
 |
Uma das causas do aumento da produção
cinematográfica é o uso de tecnologia digital,
que reduz bastante os custos. Por exemplo, o longa Procuradas,
de Zeca Pires e José Frazão, que utilizou a técnica.
“Assim fizemos uma direção de atores mais
sofisticada, dedicando mais tempo em cada cena, pois não
temos uma limitação técnica. Enquanto o
rolo de 35 mm é caríssimo, a fita digital pode
ser encontrada em qualquer loja”, esclarece Zeca Pires.
“Temos que dizer não ao saudosismo, pois conseguimos
conciliar a facilidade de edição, qualidade de
imagem e preço em conta”, complementa Paredes.
O primeiro longa-metragem rodado em mini-DV e ampliado para
35 mm, foi o thriller Mater dei, dos irmãos
Vinicius e Diogo Mainardi. Curiosamente, apesar do filme contar
a história de dois cineastas que buscam financiamento
para uma produção. Foi realizado sem o uso de
leis de incentivo, algo inédito desde a retomada do cinema
nacional. “Usamos a tecnologia digital para ver se é
possível ter lucro com cinema no Brasil sem a ajuda do
Estado”, diz Diogo. O elenco do filme conta com estrelas
globais como Carolina Ferraz e Gabriel Braga Nunes.
E para a felicidade dos amantes de cinema os grandes estúdios
já perceberam essa tendência e estão investindo
cada vez mais em digital. Em abril as gigantes Disney, 20th
Century Fox, Metro-Goldwyn-Meyer, Paramount, Sony, Universal
e Warner Bros. se reuniram para criar uma entidade que vai definir
os padrões da tecnologia. Os grandes estúdios
de Hollywood constataram que a tecnologia digital traz muitos
lucros. De acordo com pesquisa do Adams Media Research, o mercado
de DVDs é baseado em venda e não em locação,
como o de videocassete. No Brasil a venda de aparelhos está
quase igualada a de VHS, e é possível encontrar
discos em locadoras, lojas e bancas de jornal. A holandesa Philips
anunciou que irá parar de produzir videocassetes.
“Acreditamos que o cinema digital não é
um produto, mas um processo”, comenta Robert Mayson, diretor
geral de operações de cinema da Kodak. A empresa
que popularizou a fotografia, está desenvolvendo um sistema
que converte as imagens filmadas para arquivos digitais de alta
qualidade, cuja cor pode ser ajustada pelo diretor de fotografia.
A Kodak também está desenvolvendo e testando programas
antipirataria. Outra empresa que investe pesado no digital é
a Qualcomm, líder no setor de celulares e comunicação
sem fio. Uma das suas subsidiárias, a Technicolor, há
80 anos sinônimo de inovação em entretenimento,
desenvolveu uma solução que estreou com o filme
Star Wars: episódio II – O ataque dos clones.
O novo sistema permite a visualização em três
dimensões com qualidade superior a da película.
O amadurecimento do cinema digital acaba aposentando o tradicional
rolo de filme. O grande benefício dessa tecnologia é
que o sistema de exibição digital em alta definição
dispensa o uso de cópias em película 35 mm. As
imagens digitalizadas ficam armazenadas num servidor e são
projetadas na tela. Os filmes chegam à sala em DVDs,
mas há suporte para outras mídias como transmissão
por satélite ou pela Internet. Assim fica possível
exibir eventos ao vivo, como um show de rock ou um jogo da Copa
do Mundo – já exibidos em salas digitais em São
Paulo e Rio de Janeiro.
Um pouco dessa tecnologia já pode ser apreciada no Brasil.
A TeleImage, que inaugurou em 2001 salas de cinema digital Rio
em SP, pretende instalar pelo menos 100 salas semelhantes até
2007. Patrick Siaretta, presidente da TeleImage, afirma que
a tecnologia foi desenvolvida no país e é comparável
com o que existe no exterior. Ele acrescenta que espera ver
o dia em que um filme brasileiro possa ser captado, finalizado,
distribuído e exibido em formato digital. “A economia
seria enorme. É a tecnologia dando o empurrão
que faltava para o cinema brasileiro voltar a dar certo”,
prevê. |
|
Se você tiver algum problema
ao navegar nesta página envie um email para
zero@cce.ufsc.br.
|
 |
Visite
a geleria de capas do jornal impresso e conheça um
pouco
mais da história do Zero.
|
|
|