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JORNALISMO
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Os amantes
do Jazz e da Bossa-Nova comemoram o lançamento de clássicos
dos gêneros fora de catalogo ou que não foram lançados
no Brasil. Discos de artistas como Baden Powell, Vinícius
de Moraes e Tom Jobim, Edison Machado, Maysa, João Donato
entre outros, antes só disponíveis em caríssimas
cópias de vinil, ressurgem com preços convidativos.
São edições muito bem feitas, com texto
explicativo sobre os discos e os intérpretes (coisa rara
no Brasil), os encartes contém ficha técnica,
capa e contracapa originais, reconstituídas digitalmente.
- a média de preço não ultrapassa os R$
12 reais.
Essa grande batalha para preservar a memória musical
brasileira, partiu de Charles Gavin, baterista dos Titãs,
que remasterizou os clássicos da bossa na CBS (catálogo
sob controle da Sony), RCA (sob controle da BMG), Warner e Universal
e participa de projetos de remasterização e relançamento
em praticamente todas as gravadoras que detém catálogos
de soul, jazz e rock nacionais. A coleção inclui
boas coletâneas de Chet Baker e Nina Simone - artistas
que tem pouco material lançado no Brasil.
O
barquinho – Maysa (Columbia)
- Lançado em 1960 com produção de Ronaldo
Boscôli e o acompanhamento do conjunto de Roberto Menescal,
este disco teve como objetivo divulgar a bossa que precisava
de alguém de peso para divulgar a nova estética.
Deu certo a ponto de O Barquinho se tornar um clássico
na interpretação de Maysa (Nasc/Morte). Após
o lançamento do disco, Maysa, que tem na lista de fãs
o ator Marlon Brando, saiu em turnê pelo Brasil e depois
no exterior, fazendo shows na Argentina, Uruguai, Estados Unidos,
França e Portugal.
The
new sound of Brazil – João Donato (RCA/BMG)
– Um clássico da musica brasileira gravado no exterior.
Este é o primeiro disco de João Donato como líder,
nos Estados Unidos, gravado em 65 e só lançado
agora no Brasil. Produção de Andy Wiswell e arranjo
e condução do lendário maestro alemão
Claus Ogerman, além do grande time de músicos:
Luís Bonfá e Carlos Lyra se revezando no violão,
Richard Davis no contrabaixo (que já tinha acompanhado
Sarah Vaughan, Chet Baker, Gil Evans e Wes Montgomery), na bateria
Bill Goodwin, a percussão do lendário baterista
Dom Um Romão que toca nas faixas Samba de Orfeu
e No Coreto. Dom Um foi remanejado para a percussão
porque o produtor achava que ele tocava de um jeito demasiado
brasileiro e isso poderia atrapalhar o sucesso comercial do
disco. Nos sopros, Jerome Richardson (flautas) e Jimmy Cleveland
(trombone), e nos violinos, violas e cellos, músicos
da Filarmônica de Nova Iorque.
Solitude on guitar – Baden Powell (Columbia)
– Em 1973, Baden Powell já era um nome conhecido
na música mundial quando gravou este disco na Alemanha,
onde morou. Baden estreou na Rádio Nacional e foi adotado
pelo grupo de jazz de Ed Lincoln. Começou a compor e
teve suas músicas gravadas por Lúcio Alves, acompanhou
Sylvia Telles nas boates de Copacabana e teve em Vinícius
de Moraes um de seus grandes parceiros nos anos 60.
Edison Machado é samba novo – Edison Machado
(Columbia) – Edison Machado
(morto em 88) foi ao lado de Dom Um Romão um dos maiores
bateristas do Brasil. Foi cabo do exército e dizem que,
quando tocava, parecia estar lutando contra os alemães.
Acompanhado por Tenório Jr. ao piano, Paulo Moura e J.
T. Meirelles no sax, Maciel e Raulzinho no trombone, Pedro Paulo
no pistom e o legendário Tião Neto no baixo. A
produção é de Moacir Santos.
O LP – Os Cobras
(RCA/BMG) - Em 63 Milton Banana, Tenório Jr, Raulzinho,
Zezinho e Hamilton Cruz (com participação de Paulo
Moura e J.T. Meireles) se intitularam Os Cobras e gravaram
O LP. Pode parecer pretensioso, mas o nome da banda
corresponde ao porte dos músicos e O LP é
uma obra prima e um dos discos fundamentais do samba-jazz.
White
blues - Chet Baker (Camden/BMG)
– Boa coletânea de um perito do cool jazz, morto
em Amsterdã, Holanda, em 13 de maio de 1988, ao despencar
(ou se jogar?) da janela do segundo andar de um hotel. O disco
tem gravações de Chet em 62 na Itália e
da década de 80. Não é uma compilação
“definitiva” mas tem boas músicas, ficha
técnica e um pequeno texto sobre o trompetista. Enfim
um disquinho bom, bonito e barato - média de R$ 15 reais.
Releasead - Nina Simone
(Camden/BMG) – Ótima coletânea
com 21 músicas de Nina gravadas entre 67 e 71. Destaque
para Just like a woman de Bob Dylan e uma versão
ao vivo de Ain´t got no – I got life, clássico
hippie do filme Hair - média de R$ 15 reais. |
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