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A
tarifa do Sistema Integrado de Transporte Coletivo de
Florianópolis não será única
e está sendo definida conforme a área de
atuação das empresas. A região metropolitana
de Florianópolis foi dividida em cinco áreas
semelhantes aos patamares atuais. A diferença é
que cada área vai ser operada por uma empresa específica.
Rodolfo Philipi, assessor do Núcleo de Transportes,
informa que a divisão entre a região de
cada patamar, com custo específico, é a
seguinte: região norte (terminais Canasvieiras
e Santo Antônio de Lisboa); leste (terminal da Lagoa
da Conceição); sul (terminal do rio Tavares);
central (terminais do saco dos Limões), Trindade
e Centro, e região continental, com os terminais
de Jardim Atlântico e Capoeiras.
Ele lembra que na região norte opera a empresa
Canasvieiras, no centro, a Transol, no sul, a Riberonense,
e no continente, a Emflotur e Estrela. Névio Carvalho,
gerente do Núcleo de Transportes na gestão
do ex-prefeito Sérgio Grando, aponta que a escolha
da localização dos terminais também
coincide com a fronteira de área de atuação
das empresas, e, que cada uma controlaria um terminal.
O gerente do Núcleo de Transportes da Capital,
Luiz Osvaldo D’Acâmpora Filho, defende-se
“Quem controla os terminais é a Cotisa e
quem fiscaliza é o Núcleo”. “Os
terminais estão em pontos estratégicos de
confluência de tráfego”, completa Philipi.
Núcleo de Transportes de Florianópolis analisou
as três propostas tarifárias – única,
básica e mista – e descartou a tarifa única,
na qual o usuário pagaria o mesmo valor para transitar
em qualquer ponto da cidade. O núcleo optou por
um sistema de tarifas misto, e a integração
do sistema vai ser basicamente geográfica. Continuarão
existindo patamares com preços diferenciados.
Embora
Francisco de Assis Filho, secretário municipal
de Transportes e Obras, argumente que a implantação
da tarifa única oneraria cerca de 75% dos usuários,
a primeira proposta de Sistema Integrado, elaborada na
gestão do ex-prefeito Sérgio Grando, previa
a tarifa única. A Prefeitura alega que existe a
necessidade de aumentar o preço das regiões,
com trajetos mais curtos para compensar a diminuição
de preço dos trechos mais longos.
No entanto, na proposta anterior, as diferenças
de custo entre uma linha e outra seriam distribuídas
por uma Câmara de Compensação. Nela,
as empresas que não obtinham a remuneração
de acordo com o investimento, recebiam das empresas que
arrecadavam mais. Névio Carvalho, explica que o
aumento de preço da região central não
chegaria a 5%, enquanto a diminuição de
preço das regiões periféricas alcançaria
50%. “A população estava plenamente
de acordo” lembra.
A definição da tarifa do usuário
estipula como as empresas vão ser remuneradas pelo
serviço prestado para a prefeitura. O cálculo
tarifário, realizado pelo Núcleo de Transportes,
consiste em dividir o custo do sistema como frota, terminais,
pneus e combustível pelo número de usuários,
mais o lucro das empresas, que é de 12%. A tarifa
que provavelmente será implantada, remunera as
empresas tanto pela quilometragem rodada quanto pela quantidade
de passageiros que transportou, em uma proporção
de 40 e 60%, respectivamente.
Como o custo da tarifa ainda não está definido,
a expectativa da prefeitura prevê uma diminuição
de até 15.7% por passageiro para as empresas. No
entanto, o custo da passagem, segundo o Núcleo,
não deve ser muito diferente do atual.
Com o novo sistema de tarifas regionais, quem trafega
em uma área, paga a tarifa de acordo com o custo
daquela região. Será feita uma integração
para quem se desloca de uma região para outra.
Por exemplo, hoje, quem sai de Canasvieiras para o centro,
utiliza o patamar quatro. Este patamar vai ser dividido
em uma tarifa da região norte, acrescida de outra,
da região central, com um desconto previsto na
integração, que ainda não está
definido. A soma das duas tarifas vai ser o valor pago
pelo usuário.
Trajetos e tarifas - Em relação
ao trajeto, há formas específicas para pagar
a tarifa, existindo áreas pagas e pré-pagas.
As primeiras referem-se ao trajeto das linhas troncais,
expressas e semi-expressas, onde a catraca fica nos terminais
e não nos ônibus, muito semelhante aos sistemas
de metrô. As linhas pagas são formadas pelas
linhas “alimentadoras” dos bairros e “paradoras”
de ponto em ponto, em que as catracas ficam nos ônibus.
Como as catracas serão eletrônicas, as passagens
vão ser descontadas de um cartão magnético.
Para quem utiliza o mesmo trajeto diariamente, será
realizado um cadastro no SETUF, através do qual
o usuário habitual paga um valor em dinheiro, que
equivale a um número de viagens naquele trajeto.
Vai ser descontado um valor do crédito em cada
viagem. Será possível utilizar o mesmo cartão
para outros trajetos que não o habitual, mas o
valor descontado pode ser diferente. O usuário
não-habitual ou turista pode adquirir o cartão
nos ônibus de linhas pagas e fazer o trajeto até
o terminal de destino. O valor descontado vai ser o mesmo
do usuário habitual, mas será subtraído
duas vezes.
O cartão dos estudantes beneficiados com a meia
passagem será especifico para o trajeto escolar.
Para outras viagens, a catraca não registra os
créditos. Neste caso, o estudante deve comprar
outro cartão, pagando a passagem integralmente.
D’Acâmpora analisa que a medida vai acabar
com o sistema de venda ilegal de passes. Rodolfo Philippi
lembra que a meia passagem descontada dos estudantes é
paga pelo restante dos usuários, considerando importante
um maior controle sobre a venda de passes estudantis. |
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ÚLTIMA EDIÇÃO:
13 de Dezembro
Sistema Integrado de Transporte
Coletivo
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